Plano de vida
Na vida fazemos muitos planos. Antes mesmo de começarmos a viver, nossos pais já fazem planos para nossa vida. Planejam nosso quarto, nossas roupas, nossos nomes e nossos planos se confundem com o deles e, muitas vezes, são os planos deles que vivemos religiosamente muitas vezes definindo o que vamos ser, com quem vamos casar, o que devemos fazer. Nada mais cômodo do que viver uma vida planejada pelos outros, é assim que nossos pais pensam e nos fazem pensar como eles, vivendo a vida em função da vida deles.
Não planejamos nossa vida se pensarmos deste modo, ela não passa da facticidade de uma vida inautêntica de ser-no-mundo ou ser-aà no mundo, como diz Heidegger. Mas nossa vida não se resume ao que fazemos para e pelos nossos pais numa troca cotidiana de favores: eu trabalho e sustento a casa e você estuda e me dá orgulho me obedecendo. Há algo mais em nossa vida infantil e adolescente do que isto, planos de vida imperceptÃveis aos olhos de um adulto, mas que ele também fez quando criança. No caso, o planejamento de brincadeiras, de jogos, de batalhas entre bonecos, de desenhos, de corridas de um ponto a outro, enfim, de improvisos do que fazer a cada momento para passar o tempo.
Para muitos, e talvez para Heidegger, mais ainda para filósofos, a vida não pode ser feita de brincadeiras. Ela deve ser feita de coisas sérias, planos de vida bem pensados, com uma meta definida, um modo ou método para alcançá-la e um primeiro princÃpio ou premissa para começar a consegui-la. Uma vida autêntica na qual projetamos o futuro de nossa existenz como seres-aÃ-no-mundo durante o tempo de nossa vida, diria Heidegger, para nos tornarmos quem somos como nos orientava outrora Nietzsche, ainda que haja percalços durante nossa vida. Mas isso não importa, o que importa é o plano de vida, a projeção dela para além da facticidade do mundo natural e cultural em que nós apenas fazemos parte do plano, mas não o plano. Numa vida autêntica, dir-se-ia, nós fazemos o plano, mas apenas cumprimos o que a modernidade nos impeliu a fazer, que é o de sermos indivÃduos como seres, ou ainda, de termos nossa identidade ou, quiçá, nossa diferença em relação aos outros, hoje em dia, a singularidade de nossa diferença no que diz respeito a uma identidade.
Só aparentemente, estes dois planos de vida inautêntica e autêntica se opõem, pois fazem parte de um mesmo plano de vida que se desdobra dos nossos pais para nós num processo educacional planejado para ser tal como é há muito tempo. Viver como nossos pais não quer dizer fazer simplesmente como eles mandam ou como querem, mas segundo a mesma educação que tiveram, o que implica dizer a mesma educação no lugar e época em que viveram muitas vezes, repetindo até os mesmos erros, planejados à nossa revelia como uma gravidez "sem ser planejada", quando foi já há muito tempo pelas circunstâncias que levaram à ela para além do inesperado: pobreza, opressão, falta de perspectiva de vida, educação sexual. O que se chama, neste sentido, de falta de planejamento familiar é muito bem planejado com o tempo à espera de uma circunstância para que possa acontecer, como um recalque histórico num plano de vida que em determinado momento não poderá ser mais recalcado, vem à tona e faz com que se pense, por sua vez, na vida que não apenas se tem, mas seus pais e avós.
Pensar na vida é fazer um plano de vida, mas é o que pouco se faz, pois tanto uma vida autêntica como uma inautêntica pressupõem uma razão, um logos, um discurso para no qual a vida é pensada antecipadamente, de antemão, e pensar na vida é pensar no que já foi pensado como plano de vida. Uma vida que deve ser assim ou assim e ainda que no espaço e tempo os "assim" se difiram não deixam de ser assim, de um modo evidente, ou claro e distinto, como diria Descartes. Penso, logo existo quer dizer, neste caso, penso e logo planejo minha existência deste modo evidentemente, claro e distinto, no meu discurso sobre ela a partir do meu pensamento, conforme uma razão, logos ou discurso que se pensa como novo, diferente, como um discurso próprio, da minha própria cabeça, como diz meu filho. Porém, nada mais antigo em filosofia do que Pensar por si próprio, como diz Voltaire, e nada mais impedido pela mesma filosofia do que isto por sua razão, logos e discurso que tem em vista o mesmo, quando não o igual, o idêntico, e se é tem em vista em algum momento o diferente é por já algo ter saÃdo do plano racional humano e divino como um erro.
Se somos nós, em nossa cabeça, que fazemos o plano de modo racional, ou nossos pais, conforme a racionalidade deles, é sempre um plano de vida que se faz de modo unÃvoco em différance em seu espaçamento e temporalização na existência. Ora tendendo mais para um do que a outro, para nós ou para outros, entremeando-se e complicando a cada passo que damos com nossos pés para fora de casa ou voltando para ela em algum momento de nossas vidas como filhos ou como pais, pensando no que fazer da vida, nos planos que temos para ela. No fim, uma mesma vida se refazendo sem muitas mudanças históricas a não ser as que dizem respeito a cada um em particular em sua différance em relação com outros.
Mas o que acontece quando estes planos de vida falham? O dos nossos pais para nós e os nossos para nós, ou ainda, para eles? Quando já não conseguimos pensar na vida, no que queremos ser, fazer, ter? E a vida se resume a um vazio enquanto ausência de um plano para ela muito mais do que um objetivo de vida?
Podemos ter pais, filhos, amantes, amigos, trabalho como objetivos de vida, mas um plano de vida é muito mais do que uma planejamento familiar ou social, é uma perspectiva que damos para nossa própria vida para além de sua autenticidade ou inautenticidade no mundo e em sua época, para este ou aquele, deste ou daquele modo. É preciso pensar numa vida que se não existe sem estes planos, tão pouco se resume a eles, pois pressupõe que algo não tenha sido planejado, ou ainda, que nada tenha sido planejado em qualquer momento. É o momento de voltar a ser criança o que acontece em geral na velhice, mas pode acontecer a qualquer momento na vida desde que decidamos fazer isto, o que seja, viver sem planejar a vida conforme se deve planejar, dar espaço para improvisos em nosso tempo de vida. Preencher a vacuidade da existência no mundo e no tempo quando não há mais um sentido para a vida, dando a ela um sentido a cada momento no tempo, sem se preocupar com o amanhã que pode não existir e não existe de fato para aquele que perdeu o sentido da vida, pois é o próprio tempo que se perde e não existe mais para ela, passado, presente ou futuro.
Não se trata, todavia, de um carpe diem, de viver a vida numa intensidade momentânea de prazeres para compensar toda a falta de intensidade e prazer na vida que se vive angustiadamente. Trata-se de fazer um plano de vida que vai além da existência no tempo, que não pressupõe uma existência no tempo, com todos os seus planos de vida individual ou social e cultural, bem como de prazeres planejados como substitutos de destes planos. Por mais abstrato e impensável que isto possa parecer, qualquer criança sabe o que fazer neste caso, pois não tem um pensamento racional que defina o que fazer em sua vida, o seu ou o de outro, mas planeja o que fazer naquele momento de modo não menos racional.
Neste sentido, se em nossa vida pessoal ou social seguimos planos de vida autênticos ou inautênticos de modo racional para cada momento: estudar, trabalhar, namorar, casar, ter filhos, aposentar-se, quando estes planos falham, a pergunta de Lênin vem à tona: O que fazer? Não para acabar com o capitalismo neste caso, mas para dar um sentido à nossa vida em sua existência, um fazer que não pressupõe uma razão. Tal fazer é fazer qualquer coisa para que naquele momento de vida algo possa ser presente sem que devesse necessariamente ser presente, apenas sendo presente no momento em que se decide fazê-lo. Uma decisão que não pressupõe uma responsabilidade, do contrário, o que é feito é necessário por alguma razão, mas uma decisão que pressupõe uma irresponsabilidade, o não se responsabilizar pelo que está fazendo sem, contudo, que isto implique, fazer um mal a outro, pois um plano de vida deste modo irresponsável é incompatÃvel com um mal na medida em que é a vida que ele pressupõe e qualquer mal a ela é contra ela, logo, não faz parte deste plano.
Em outras palavras, é preciso ter um plano de vida sem planos. É preciso que a vida em algum momento não dependa de um plano para existir, do contrário, ela não faz sentido de ser vivida. Quem faz planos para a vida se torna dependente deles e é preciso que cada plano de vida nos faça viver independente deles, não se pondo a vida em risco quando o plano não dá certo, fazendo novos planos a cada dia.
Pode-se planejar toda a vida ou parte dela, mas não se pode planejar a vida, pois fá-la depender de um plano e se submeter a ele para que tenha sentido. Uma vida que somente tem sentido segundo um plano predeterminado por si ou por outrem não é uma vida vivida. É uma vida planejada para viver e que, ao ser vivida, perde o sentido.
Fazer um plano de vida é acordar de manhã e pensar: o que vou fazer hoje da minha vida? E simplesmente fazer, não importa o que seja, trabalhar sem que lhe mande ou se divertir sem que seja também mandado fazer isto, porque é sexta-feira, dia de happy hour, hora de carpe diem. Fazer algo que não tenha sido pensado ontem, nem para hoje, nem para amanhã, que se pensa para aqui e agora e nunca mais e que não é o prazer deletério de um instante ou um objetivo predeterminado, mas o prazer de fazer o que planejou fazer agora, neste instante, como este texto, produzido sem ser planejado para hoje, agora, sem saber o que ia escrever nele, o que dizer, como dizer, e foi dito, sem que eu me preocupe com quem vai ler, curtir, comentar, compartilhar. Simplesmente feito conforme o plano que foi fazê-lo, sem qualquer pensamento sobre o que poderia dizer além do que já disse, e que acaba assim, de repente, sem que seu fim também seja ela planejado em minha mente.
Não planejamos nossa vida se pensarmos deste modo, ela não passa da facticidade de uma vida inautêntica de ser-no-mundo ou ser-aà no mundo, como diz Heidegger. Mas nossa vida não se resume ao que fazemos para e pelos nossos pais numa troca cotidiana de favores: eu trabalho e sustento a casa e você estuda e me dá orgulho me obedecendo. Há algo mais em nossa vida infantil e adolescente do que isto, planos de vida imperceptÃveis aos olhos de um adulto, mas que ele também fez quando criança. No caso, o planejamento de brincadeiras, de jogos, de batalhas entre bonecos, de desenhos, de corridas de um ponto a outro, enfim, de improvisos do que fazer a cada momento para passar o tempo.
Para muitos, e talvez para Heidegger, mais ainda para filósofos, a vida não pode ser feita de brincadeiras. Ela deve ser feita de coisas sérias, planos de vida bem pensados, com uma meta definida, um modo ou método para alcançá-la e um primeiro princÃpio ou premissa para começar a consegui-la. Uma vida autêntica na qual projetamos o futuro de nossa existenz como seres-aÃ-no-mundo durante o tempo de nossa vida, diria Heidegger, para nos tornarmos quem somos como nos orientava outrora Nietzsche, ainda que haja percalços durante nossa vida. Mas isso não importa, o que importa é o plano de vida, a projeção dela para além da facticidade do mundo natural e cultural em que nós apenas fazemos parte do plano, mas não o plano. Numa vida autêntica, dir-se-ia, nós fazemos o plano, mas apenas cumprimos o que a modernidade nos impeliu a fazer, que é o de sermos indivÃduos como seres, ou ainda, de termos nossa identidade ou, quiçá, nossa diferença em relação aos outros, hoje em dia, a singularidade de nossa diferença no que diz respeito a uma identidade.
Só aparentemente, estes dois planos de vida inautêntica e autêntica se opõem, pois fazem parte de um mesmo plano de vida que se desdobra dos nossos pais para nós num processo educacional planejado para ser tal como é há muito tempo. Viver como nossos pais não quer dizer fazer simplesmente como eles mandam ou como querem, mas segundo a mesma educação que tiveram, o que implica dizer a mesma educação no lugar e época em que viveram muitas vezes, repetindo até os mesmos erros, planejados à nossa revelia como uma gravidez "sem ser planejada", quando foi já há muito tempo pelas circunstâncias que levaram à ela para além do inesperado: pobreza, opressão, falta de perspectiva de vida, educação sexual. O que se chama, neste sentido, de falta de planejamento familiar é muito bem planejado com o tempo à espera de uma circunstância para que possa acontecer, como um recalque histórico num plano de vida que em determinado momento não poderá ser mais recalcado, vem à tona e faz com que se pense, por sua vez, na vida que não apenas se tem, mas seus pais e avós.
Pensar na vida é fazer um plano de vida, mas é o que pouco se faz, pois tanto uma vida autêntica como uma inautêntica pressupõem uma razão, um logos, um discurso para no qual a vida é pensada antecipadamente, de antemão, e pensar na vida é pensar no que já foi pensado como plano de vida. Uma vida que deve ser assim ou assim e ainda que no espaço e tempo os "assim" se difiram não deixam de ser assim, de um modo evidente, ou claro e distinto, como diria Descartes. Penso, logo existo quer dizer, neste caso, penso e logo planejo minha existência deste modo evidentemente, claro e distinto, no meu discurso sobre ela a partir do meu pensamento, conforme uma razão, logos ou discurso que se pensa como novo, diferente, como um discurso próprio, da minha própria cabeça, como diz meu filho. Porém, nada mais antigo em filosofia do que Pensar por si próprio, como diz Voltaire, e nada mais impedido pela mesma filosofia do que isto por sua razão, logos e discurso que tem em vista o mesmo, quando não o igual, o idêntico, e se é tem em vista em algum momento o diferente é por já algo ter saÃdo do plano racional humano e divino como um erro.
Se somos nós, em nossa cabeça, que fazemos o plano de modo racional, ou nossos pais, conforme a racionalidade deles, é sempre um plano de vida que se faz de modo unÃvoco em différance em seu espaçamento e temporalização na existência. Ora tendendo mais para um do que a outro, para nós ou para outros, entremeando-se e complicando a cada passo que damos com nossos pés para fora de casa ou voltando para ela em algum momento de nossas vidas como filhos ou como pais, pensando no que fazer da vida, nos planos que temos para ela. No fim, uma mesma vida se refazendo sem muitas mudanças históricas a não ser as que dizem respeito a cada um em particular em sua différance em relação com outros.
Mas o que acontece quando estes planos de vida falham? O dos nossos pais para nós e os nossos para nós, ou ainda, para eles? Quando já não conseguimos pensar na vida, no que queremos ser, fazer, ter? E a vida se resume a um vazio enquanto ausência de um plano para ela muito mais do que um objetivo de vida?
Podemos ter pais, filhos, amantes, amigos, trabalho como objetivos de vida, mas um plano de vida é muito mais do que uma planejamento familiar ou social, é uma perspectiva que damos para nossa própria vida para além de sua autenticidade ou inautenticidade no mundo e em sua época, para este ou aquele, deste ou daquele modo. É preciso pensar numa vida que se não existe sem estes planos, tão pouco se resume a eles, pois pressupõe que algo não tenha sido planejado, ou ainda, que nada tenha sido planejado em qualquer momento. É o momento de voltar a ser criança o que acontece em geral na velhice, mas pode acontecer a qualquer momento na vida desde que decidamos fazer isto, o que seja, viver sem planejar a vida conforme se deve planejar, dar espaço para improvisos em nosso tempo de vida. Preencher a vacuidade da existência no mundo e no tempo quando não há mais um sentido para a vida, dando a ela um sentido a cada momento no tempo, sem se preocupar com o amanhã que pode não existir e não existe de fato para aquele que perdeu o sentido da vida, pois é o próprio tempo que se perde e não existe mais para ela, passado, presente ou futuro.
Não se trata, todavia, de um carpe diem, de viver a vida numa intensidade momentânea de prazeres para compensar toda a falta de intensidade e prazer na vida que se vive angustiadamente. Trata-se de fazer um plano de vida que vai além da existência no tempo, que não pressupõe uma existência no tempo, com todos os seus planos de vida individual ou social e cultural, bem como de prazeres planejados como substitutos de destes planos. Por mais abstrato e impensável que isto possa parecer, qualquer criança sabe o que fazer neste caso, pois não tem um pensamento racional que defina o que fazer em sua vida, o seu ou o de outro, mas planeja o que fazer naquele momento de modo não menos racional.
Neste sentido, se em nossa vida pessoal ou social seguimos planos de vida autênticos ou inautênticos de modo racional para cada momento: estudar, trabalhar, namorar, casar, ter filhos, aposentar-se, quando estes planos falham, a pergunta de Lênin vem à tona: O que fazer? Não para acabar com o capitalismo neste caso, mas para dar um sentido à nossa vida em sua existência, um fazer que não pressupõe uma razão. Tal fazer é fazer qualquer coisa para que naquele momento de vida algo possa ser presente sem que devesse necessariamente ser presente, apenas sendo presente no momento em que se decide fazê-lo. Uma decisão que não pressupõe uma responsabilidade, do contrário, o que é feito é necessário por alguma razão, mas uma decisão que pressupõe uma irresponsabilidade, o não se responsabilizar pelo que está fazendo sem, contudo, que isto implique, fazer um mal a outro, pois um plano de vida deste modo irresponsável é incompatÃvel com um mal na medida em que é a vida que ele pressupõe e qualquer mal a ela é contra ela, logo, não faz parte deste plano.
Em outras palavras, é preciso ter um plano de vida sem planos. É preciso que a vida em algum momento não dependa de um plano para existir, do contrário, ela não faz sentido de ser vivida. Quem faz planos para a vida se torna dependente deles e é preciso que cada plano de vida nos faça viver independente deles, não se pondo a vida em risco quando o plano não dá certo, fazendo novos planos a cada dia.
Pode-se planejar toda a vida ou parte dela, mas não se pode planejar a vida, pois fá-la depender de um plano e se submeter a ele para que tenha sentido. Uma vida que somente tem sentido segundo um plano predeterminado por si ou por outrem não é uma vida vivida. É uma vida planejada para viver e que, ao ser vivida, perde o sentido.
Fazer um plano de vida é acordar de manhã e pensar: o que vou fazer hoje da minha vida? E simplesmente fazer, não importa o que seja, trabalhar sem que lhe mande ou se divertir sem que seja também mandado fazer isto, porque é sexta-feira, dia de happy hour, hora de carpe diem. Fazer algo que não tenha sido pensado ontem, nem para hoje, nem para amanhã, que se pensa para aqui e agora e nunca mais e que não é o prazer deletério de um instante ou um objetivo predeterminado, mas o prazer de fazer o que planejou fazer agora, neste instante, como este texto, produzido sem ser planejado para hoje, agora, sem saber o que ia escrever nele, o que dizer, como dizer, e foi dito, sem que eu me preocupe com quem vai ler, curtir, comentar, compartilhar. Simplesmente feito conforme o plano que foi fazê-lo, sem qualquer pensamento sobre o que poderia dizer além do que já disse, e que acaba assim, de repente, sem que seu fim também seja ela planejado em minha mente.
Nenhum comentário: