A volta do E.T. - O extraterrestre
Passados 33 anos desde sua estreia, o filme E.T. - O extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial, 1982) de Steven Spielberg, ainda emociona pessoas de qualquer idade, como pude perceber com meu filho com quem assisti hoje e que, ao fim do filme, chorou feito uma criança, como de fato é, de apenas 6 anos, ao ver o E.T. partir, levando eu um bom tempo para consolá-lo dizendo que o E.T. foi embora, mas vai voltar, e tentando fazê-lo entender que, em algum momento, as coisas vão embora...
Com um inÃcio puramente infantil, E.T. - O extraterrestre é um filme que aos poucos demonstra-se uma ficção cientÃfica das mais impressionantes com cenas antológicas que marcam a história do cinema. A possibilidade de um encontro com extraterrestres é cogitada pelo ser humano em sua solidão planetária há muito tempo e muitas são as histórias de ficção cientÃfica que aludem ao contato com seres de outros planetas. E não por menos são muitos os relatos de que isso já aconteceu de formas as mais abomináveis possÃveis, sempre tenebrosas como tendem a aparecer no cinema os extraterrestres, em geral imaginados como monstros tão terrÃveis como os da mitologias antigas.
Quando foi lançado este filme, o cinema já tinha mostrado contatos imediatos com extraterrestres de diversas formas possÃveis ao ponto de não se imaginar que a simples vinda de um ser de outro planeta, de aparência totalmente disforme do imaginado antes, e tão pouco amedrontador, pudesse chamar tanto a atenção. Tão pouco se poderia imaginar que crianças pudessem brincar com ele e tratarem-no como seu bichinho de estimação. Tão pouco que a partida deste ser extraterrestre fosse tão dolorida não apenas para as crianças que cuidaram dele como para muitos que conseguem assistir a este filme pelos olhos pueris delas e não conseguem evitar as lágrimas chorando feito crianças...
Da alegria de um encontro à dor, o Ai de uma despedida, E.T - O extraterrestre nos faz enxergar no limite de nossa imaginação e entendimento o E.T. como um outro que não é um conquistador de outro planeta, um ser mortÃfero, um ser o qual se deve matar para não ser morto. Olhá-lo deste modo é deixar-ser ele um extraterrestre aos nossos olhos terrenos sem medo ou receio pela sua vinda, mais ainda, sem receio por sua partida mesmo que isto nos faça sofrer em nosso ego uma tristeza infinita como o garoto ao ver não um extraterrestre partir, mas um amigo, alguém que ele ama e sofre por vê-lo ir embora.
E.T. - O extraterrestre foi embora há 33 anos e nunca mais voltou, mas eu nunca poderia dizer isto ao meu filho. A possibilidade da volta é algo que nos faz pensar que na vida nada se vai para sempre, que há sempre uma continuidade, mesmo que na eternidade. Suportamos quase sempre a dor da perda somente porque sabemos que um dia aquilo que foi embora possa retornar, de alguma forma, em algum momento, e que um dia ficaremos juntos outra vez.
Apontando para a testa do garoto com seu dedo reluzente, as últimas palavras do E.T. - O extraterrestre são Eu estarei bem aqui., palavras que nos confortam mesmo sabendo que ele nunca retornará. Mas como explicar isto para uma criança? Para meu filho? Para nós mesmos que o vemos partir e sofremos como crianças por querermos que ele fique? Como dizer ele não vai mais voltar? Que se deverá permanecer com essa dor para sempre?
Pensar na volta do E.T. - O extraterrestre é possÃvel hoje em dia, pois no cinema tudo é possÃvel. Contudo, até então ele foi embora e o que nos resta é lembrar que ele ainda está aqui na emoção de nossas lembranças, quando assistimos a este filme com os olhos de criança e choramos feito uma criança novamente por vê-lo partir, por termos de deixá-lo partir...
Com um inÃcio puramente infantil, E.T. - O extraterrestre é um filme que aos poucos demonstra-se uma ficção cientÃfica das mais impressionantes com cenas antológicas que marcam a história do cinema. A possibilidade de um encontro com extraterrestres é cogitada pelo ser humano em sua solidão planetária há muito tempo e muitas são as histórias de ficção cientÃfica que aludem ao contato com seres de outros planetas. E não por menos são muitos os relatos de que isso já aconteceu de formas as mais abomináveis possÃveis, sempre tenebrosas como tendem a aparecer no cinema os extraterrestres, em geral imaginados como monstros tão terrÃveis como os da mitologias antigas.
Quando foi lançado este filme, o cinema já tinha mostrado contatos imediatos com extraterrestres de diversas formas possÃveis ao ponto de não se imaginar que a simples vinda de um ser de outro planeta, de aparência totalmente disforme do imaginado antes, e tão pouco amedrontador, pudesse chamar tanto a atenção. Tão pouco se poderia imaginar que crianças pudessem brincar com ele e tratarem-no como seu bichinho de estimação. Tão pouco que a partida deste ser extraterrestre fosse tão dolorida não apenas para as crianças que cuidaram dele como para muitos que conseguem assistir a este filme pelos olhos pueris delas e não conseguem evitar as lágrimas chorando feito crianças...
Da alegria de um encontro à dor, o Ai de uma despedida, E.T - O extraterrestre nos faz enxergar no limite de nossa imaginação e entendimento o E.T. como um outro que não é um conquistador de outro planeta, um ser mortÃfero, um ser o qual se deve matar para não ser morto. Olhá-lo deste modo é deixar-ser ele um extraterrestre aos nossos olhos terrenos sem medo ou receio pela sua vinda, mais ainda, sem receio por sua partida mesmo que isto nos faça sofrer em nosso ego uma tristeza infinita como o garoto ao ver não um extraterrestre partir, mas um amigo, alguém que ele ama e sofre por vê-lo ir embora.
E.T. - O extraterrestre foi embora há 33 anos e nunca mais voltou, mas eu nunca poderia dizer isto ao meu filho. A possibilidade da volta é algo que nos faz pensar que na vida nada se vai para sempre, que há sempre uma continuidade, mesmo que na eternidade. Suportamos quase sempre a dor da perda somente porque sabemos que um dia aquilo que foi embora possa retornar, de alguma forma, em algum momento, e que um dia ficaremos juntos outra vez.
Apontando para a testa do garoto com seu dedo reluzente, as últimas palavras do E.T. - O extraterrestre são Eu estarei bem aqui., palavras que nos confortam mesmo sabendo que ele nunca retornará. Mas como explicar isto para uma criança? Para meu filho? Para nós mesmos que o vemos partir e sofremos como crianças por querermos que ele fique? Como dizer ele não vai mais voltar? Que se deverá permanecer com essa dor para sempre?
Pensar na volta do E.T. - O extraterrestre é possÃvel hoje em dia, pois no cinema tudo é possÃvel. Contudo, até então ele foi embora e o que nos resta é lembrar que ele ainda está aqui na emoção de nossas lembranças, quando assistimos a este filme com os olhos de criança e choramos feito uma criança novamente por vê-lo partir, por termos de deixá-lo partir...
Esse é um dos filmes mais comoventes de ficção cientÃfica que há. Sua historia é das mais interessantes que tem e algo que eu gosto muito são as adaptações dos livros.Já conhecia o livro, eu li faz muito tempo e é um dos meus preferidos. Gostei muito também do filme dirigido pelo Spielberg e achei genial, cheio de boas referências Jogador n1, que é muito divertido! Já tinha visto algumas boas crÃticas, mas o vi recentemente e realmente me surpreendeu, como um dos filmes fantasia que já vi já que nos prende a respiração do inÃcio ao final e com belos efeitos especiais. Foi uma grande surpresa de animação. É um filme excelente. Maravilhoso trabalho do Spielberg!!! Assisti 2 vezes no cinema
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