O doutoráudio do Professor Cerginho da Pereira Nunes
No episódio #257 do Falha de Cobertura, maior programa futebolístico brasileiro, quiçá do mundo, na internet, o Professor Doutorando Cerginho da Pereira Nunes, jornalista e reitor universitário, coloca um problema filosófico e acadêmico sério que se tornou rapidamente mais um de seus gracejos jornalísticos. Neste episódio, ele diz que vai "fazer o doutorado em áudio, o primeiro doutorado em áudio do Brasil", ou seja, vai fazer sua tese em áudio, e é duramente interpelado por seu companheiro de bancada no programa, o Craque Daniel, apresentador e empresário, que é seu orientador, que diz que ele "não pode fazer em áudio, tem que escrever a tese". A partir disso, começa um dos maiores debates filosóficos e acadêmicos entre orientadores e orientandos sobre uma tese de todos os programas futebolísticos já vistos no qual o Professor Doutorando Cerginho, podemos dizer, demonstra toda sua profundidade de pensamento filosófico e sobre a academia, vulgo universidade, no Brasil e no mundo, além de sua profundidade de pensamento futebolístico.
O debate entre o Professor Doutorando Cerginho da Pereira Nunes e seu orientador Craque Daniel coloca uma questão disputada que o filósofo italiano Tomás de Aquino, um dos maiores filósofos medievais, jamais colocou, ou imaginou colocar, em seus anos de análise dos textos aristotélicos sobre a analogia, pois, lhe faltava à época uma compreensão do problema da simplicidade das palavras de Guilherme de Ockham com sua navalha filosófica a produzir cortes no mais fino pensamento. Ou ainda, faltava a ele o problema das relações analógicas e simplificadas entre fala e escrita que o filósofo Jacques Derrida, em sua Gramatologia (1968) colocaria na contemporaneidade que serve de fundamento, podemos dizer, para a defesa do Professor Cerginho de seu "audiodoutorado" ou, como tomamos a liberdade de renomear, "doutoráudio" por economia linguística, buscando simplificar, e não menos complicar a defesa de sua tese, mesmo que ele não se refira a Derrida, tão pouco a Ockham e Aquino, ou nenhum outro filósofo, o que demonstra a grandiosidade de seu pensamento filosófico por ser a partir de si mesmo e não de outro, um pensamento autônomo como o dos grandes filósofos. Grandiosidade que se demonstra ainda por colocar um problema sério na academia que é fazer uma tese e que nem mesmo o renomado filósofo italiano Umberto Eco abordou em seu Como se faz uma tese (1977), uma das principais obras sobre o debate em questão.
A defesa de um doutoráudio do Prof. Doutorando Cerginho é claramente exposto por seu orientador Craque Daniel quando este diz que uma tese não pode ser em áudio, tem que ser escrita, numa das maiores advertências de um orientador a um orientando já tornada pública em qualquer meio de comunicação até hoje, e não são poucas, em todas as épocas, se podendo fazer uma tese sobre isso. O difícil é que orientadores e orientandos deixem tornar público as entranhas da universidade desta forma, afinal, em alguns casos, não são simples advertências linguísticas e gramaticais de como se faz uma tese, vão para problemas maiores do que isso, mas não vem ao caso no momento, deixemos quieto. Restringindo-nos ao debate do Prof. Doutorando Cerginho e seu orientador Craque Daniel, é interessante observar a defesa que faz de seu doutoráudio e como seu orientador repele durante suas palavras, demonstrando o exemplo de um orientador tradicional, isto é, o mais comum nas universidades, com toda sua austeridade acadêmica e simplicidade de argumentos como Ockham tão bem defendeu que se resumem a "não pode fazer uma tese em áudio", ou simplesmente, dizendo "não". Neste sentido, de uma forma simples, crítica e brilhante o orientador se colocando contra qualquer argumento do orientando, inclusive com risos e gracejos a ele com um simples "não" numa clara demonstração do quão brilhante são muitos orientadores na academia com seus argumentos simples, críticos e brilhantes que iluminam a eles mesmos e jogam seus orientadores nas sombras deles.
Diante de um impasse inicial quando o orientador Craque Daniel nega a possibilidade de uma defesa de tese em áudio, mesmo que o orientando queira, e o orientando Prof. Cerginho diz que pode, sim, segue-se uma defesa mais aprofundada do tema quando o orientando demonstra a profundidade de seu argumento diante da superficialidade do argumento do orientador, seu mestre, podemos dizer. Diz o orientando:
É porque tem muita palavra nova, Daniel, eu não tô querendo escrever. Porque quando você fala uma palavra, você não erra, quando você escreve a chance de você errar é muito grande. Por isso, eu prefiro falar as palavras. Só existe erro ortográfico quando você escreve. Quando você fala, você não erra. A palavra "exceção", se você fala, você escreve certo. Se você escreve, você escreve errado.
Enquanto isso, diz o orientador. apelando para a relação da universidade com o mercado o investimento liberal das pessoas que estão investindo na tese do Prof. Cerginho enviando Pix para ele, numa clara demonstração da intervenção das relações de mercado nas relações acadêmicas representada na fala do orientador Craque Daniel:
Eu já entendi. Eu só quero saber uma coisa. Você já escreveu alguma coisa?Não.Nada? Nada? Você não escreveu nada? Cerginho, a gente está pedindo dinheiro para as pessoas. As pessoas estão mandando dinheiro.
Além disso, demonstrando como orientadores brilhantemente utilizam suas posições de autoridade para coagirem moralmente seus orientandos:
Cerginho, se eu for preso, eu vou ser obrigado a te entregar, Cerginho! [...] Cerginho, o dinheiro do seu doutorado está indo para a minha conta, Cerginho! Você não pode aparecer com áudio, Cerginho! Quê que é isso? Vai mandar um áudio pelo Whatsapp para seu professor orientador que sou eu?!
Mas, para deixar claro que esta preocupação não é dele, mas dos investidores, e que ele apenas é um mensageiro de más notícias, e que tudo isso é para seu bem, como um bom orientador deve dizer:
Tem muitos elogios, mas há quem levante suspeitas sobre a sua jornada rumo ao conhecimento. Eu trago aqui a preocupação, que é uma preocupação benéfica, né, a preocupação construtiva do @[...] que diz o seguinte: 'Me preocupa o fato do Prof. Cerginho nitidamente estar cortando o cabelo, cortando o seu cabelo. Espero que o nosso investimento para o seu doutorado não esteja sendo mal utilizado com higiene pessoal, hidratação e estética.'
Colocados os termos do debate sobre como fazer uma tese, em áudio ou escrita, bem como as relações de poder envolvidas, tanto morais quanto de mercado, expressas pelo orientador Craque Daniel com inúmeros exemplos de uma pessoa apenas, resta-nos aqui demonstrar a importância deste debate e como o Prof. Cerginho foi profundo em sua análise e como seu orientador Craque Daniel foi superficial em replicá-lo, como deve ser todo orientador em sua simplicidade ao dizer "não" ao orientando e, ao mesmo tempo, foi profundo demonstrando para seu orientado as relações de mercado envolvida nas relações de orientadores e orientandos que são relações de poder, quais sejam: "Eu, orientador, investidor, mando, você, orientando, investido, obedece!"
A profundidade e grandiosidade do Prof. Cerginho em defender seu doutoráudio está na brilhante articulação que faz de uma tese. Ao dizer que vai defender seu doutorado em áudio, ele expõe o que claramente está em questão numa tese, isto é, a fala de um pensamento, como diz o linguista e filósofo suíço Ferdinand de Saussure em sua defesa da linguagem a partir da língua em sentido semiológico, mas também filosófico, já que a fala de um pensamento é um "signo" ou "conceito", a "identidade" de pensamento e fala, isto é, uma "tese". A escrita de uma tese é, portanto, apenas uma repetição da fala de um pensamento e um problema mesmo para a fala do pensamento, sua identidade num signo, conceito, tese, pois, como diz o Prof. Cerginho, "tem muita palavra nova" que atrapalha a tese em áudio dele, ou, como diz ainda, introduz um "erro" na fala: "Porque quando você fala uma palavra, você não erra, quando você escreve a chance de você errar é muito grande."
O que o Prof. Cerginho diz está plenamente de acordo com o que o filósofo francês Jacques Derrida diz em sua Gramatologia retomando a semiologia linguística de Saussure e que, de certo modo, concorda com orientador Craque Daniel na defesa de uma tese escrita, inclusive, com seus argumentos de autoridade a partir da universidade, de que uma tese deve ser escrita, e de mercado, que muitos investem liberal ou obrigatoriamente numa tese de doutorado, e é preciso dar retorno aos seus investimentos. Porém, a escrita que o Craque Daniel defende é uma escrita má que é a imposição da escrita a partir da fala do pensamento, a escrita como obrigação de escrever a fala de um pensamento, no caso, de repetir o pensamento tal como foi falado, que é o que Saussure defende, bem como todos os filósofos de todos os tempos, o que Derrida não defende. Para Derrida, a escrita deve ser criativa e a não a imposição de uma fala do pensamento, imposição da fala do orientador ao seu orientando ao aumentar seu "tom" de "voz", isto é, dando à fala a "intensidade" de uma "voz interior" e "superior", a do orientador como mestre, ou doutor, o investidor da tese do orientando. Uma voz interior e superior que se impõe em "escritura" no escrito, para além da escrita da fala do pensamento, ou seja, que dá ao escrito o poder da voz interior e superior do mestre ou doutor orientador como se este estivesse falando imediatamente na intensidade de sua voz, falando através do escrito, isto é, da escritura do escrito na qual a voz do mestre está guardada.
A defesa de um doutoráudio pelo Prof. Cerginho está, assim, plenamente de acordo com a filosofia semiológica de Saussure com a qual Derrida concorda, com exceção, da parte em que se defende a escrita como repetição da fala do pensamento, isto é, de um privilégio da fala em relação imediata com o pensamento e depreciação da escrita em contrapartida a isso como relacionada ao pensamento por meio da fala. Para Derrida, não se pode determinar com certeza que há uma relação imediata da fala com o pensamento em detrimento de uma relação mediata da escrita com o pensamento por meio da fala. Pode-se dizer que se fala e se escreve ao mesmo tempo um pensamento um pensamento, assim, nem fala e escrita pode ser privilegiada em relação ao pensamento. Contudo, observa Derrida, a fala foi privilegiada em relação ao pensamento em detrimento da escrita que passou a se relacionar com o pensamento somente por meio da fala. privilégio da voz em detrimento da escritura que somente se relaciona com o pensamento por meio de uma voz. E, contra isso, ele defende, de certo modo, uma escrita antes da fala, uma escritura antes da voz, com reparação histórica, ou ainda, uma arquiescritura que é uma escrita e escritura criativa, anterior à fala e voz e suas respectivas repetições na escrita e escritura na qual aquelas se impõem e impõem a escrita e escritura de uma tese como faz o orientador Prof. Craque Daniel.
Ao defender sua tese em áudio, o Prof. Cerginho está defendendo, como Ockham, a simplicidade do pensamento contra a analogia do pensamento em fala e escrita, como em Aquino, na qual nesta analogia, que é uma comparação, há a superioridade e inferioridade de uma coisa em relação a outra, no caso aqui, entre fala e escrita, em que clara e distintamente, a fala é considerada superior à escrita e a voz superior à escritura em relação ao pensamento. Há mesmo uma hierarquia, ou ordenação, de sentido nesta analogia que é a seguinte: primeiro, o pensamento, depois a voz, a escritura, a fala, a escrita e, neste sentido hierárquico a voz do pensamento se guarda na escritura que é falada e escrita e, por fim, no escrito está guardada para todo o sempre podendo ser ouvida por qualquer um que saiba ler o que está nele, isto é, qualquer um que consegue ler no escrito a escritura, isto é, consegue a ouvir a fala da voz do pensamento. Por fim, esta analogia em sua estrutura hierárquica se torna um pensamento sistemático que Derrida chama de "logocêntrico" que é utilizado como modelo e padrão de avaliação de toda forma de pensamento não necessariamente sobre a linguagem, mas de todas as filosofias, ou metafísicas, ciências e culturas, para dizer qual é superior e inferior uma em relação a outra, e que, como se pode perceber, está presente também em programas jornalístico-futebolísticos com o Falha de Cobertura.
Assim, ao defender sua tese em áudio, o que o orientando Prof. Cerginho defende é, portanto, a simplicidade da analogia da escrita da escritura e da fala da voz do pensamento, ou seja, simplificar a analogia numa só palavra, signo, conceito, tese. Pode parecer, porém, que, em sua simplicidade de pensamento ao defender uma tese em áudio, ele está defendendo o privilégio da voz em relação à escritura e a fala em relação à escrita do pensamento, ou seja, defendendo o logocentrismo e a analogia de voz e escritura, fala e escrita do pensamento, bem como a superioridade da voz em relação à escritura e da fala em relação à escrita. E, por outro lado, o orientador Craque Daniel está defendendo uma escritura em defesa da voz e uma fala em defesa da escrita contra este logocentrismo. Contudo, o Prof. Cerginho defende claramente sua tese em áudio e não em voz e fala em vez de escritura e escrita, apesar de um áudio poder ser cofundido claramente com uma voz e fala.
Neste ponto, é preciso demonstrar a argúcia do pensamento do Prof. Cerginho e a criatividade da defesa de sua tese, claramente antenado com os meios de comunicação de sua época que é a época em que Derrida diz em sua Gramatologia que está começando, a "época da escritura" em que tudo que é pensado em termos de "linguagem" é pensado agora em termos de "texto". Por sua vez, tudo que é pensado em termos de linguagem a partir de uma "voz" é pensado em termos do texto de uma "escritura" e tudo que é pensado em termos de linguagem de uma voz numa "fala" é pensado em termos do texto de uma escritura escrito. Contudo, há uma época na qual, simplificando, tudo que é pensado é ao mesmo tempo linguagem e texto, voz e escritura, fala e escrita, ou, numa palavra, signo, conceito, tese, áudio, ou, como diz Derrida, différance, que parece privilegiar a escritura em relação ao pensamento em detrimento da voz, mas, trata-se de uma palavra falada e escrita, em diferença, como é um áudio, não a palavra áudio, bem entendido. No caso, uma palavra que, como diz brilhantemente o Prof. Cerginho, ao ser falada, está certa, mas, ao ser escrita, está errada, porque em francês, deve ser escrita corretamente do seguinte modo: différence. Pode ser dita que está escrita errada, mas mesmo assim, ao ser lida, isto é, falada, está correta, não se percebe o erro dela, ou ainda, não se percebe que na fala há uma escrita, e não que apenas há uma fala na escrita, ou ainda, que na voz há uma escritura, e não simplesmente que há uma voz na escritura, de tal modo que não se pode decidir o que está no que e o que vem primeiro e o que vem depois.
Um áudio, por sua vez, é uma linguagem e texto, uma voz e escritura, uma fala e escrita, isto é, uma différance, por mais que se possa dizer que ele/ela é uma linguagem no texto, uma voz numa escritura, uma fala na escrita, e o inverso disso, no caso, privilegiando um ou outro quanto ao que está no que e fora do que em relação ao pensamento do que quer que seja. O mesmo pode ser dito de um filme, de um vídeo, incluindo no sistema fala-escrita o que é visto. Neste sentido, de modo mais simplificado, o mesmo poder ser dito de tudo que é audiovisual nas tecnologias audiovisuais criadas na contemporaneidade a partir do século XX como o disco e o gramofone, o telefone, a televisão, a fita de vídeo, a fita cassete, o CD, o DVD, e, respectivamente, o videocassete, o walkman ou aparelho de som, portátil ou não, o aparelho de CD e DVD, bem como nas artes como o cinema, as séries de televisão e hoje pelas tecnologias de informação e comunicação via Internet em diversos sites, redes sociais e aplicativos que transmitem conteúdo audiovisual os mais diversos possíveis.
Se a fala foi privilegiada em relação à escrita quanto ao pensamento durante a época que Derrida chama de "época do livro", uma "época da escritura", ou de uma "arquiescritura", a está suplementando na qual a escrita é privilegiada em relação à fala e, neste sentido, o áudio parece se por ao texto nos meios de comunicação via Internet, donde a crítica do orientador Prof. Craque Daniel ao orientando Prof. Cerginho, de que ele não pode mandar uma tese em áudio por meio do Whatsapp. Porém, mais uma vez, o orientador não entendeu a grandiosidade da defesa de seu orientando, pois um áudio é também um texto, no caso, um texto escrito em "linguagem de programação" e, como lembra Derrida (2004, p. 11), em Gramatologia, "todo o campo coberto pelo programa cibernético será campo da escritura". Ao ouvirmos um áudio, portanto, é uma escritura que é lida por uma voz e transmitida por uma fala no aparelho, no caso, a escritura que comanda a voz do áudio, a escrita que comanda a fala, escritura que manda ela ser lida por uma voz para aquele que a quer escutar o que está escrito numa fala.
Há, deste modo, uma inversão da hierarquia logocêntrica em que a voz precede a escritura e a fala a escrita, pois, a escritura e a escrita precedem a voz e a fala. E não por menos toda voz e fala em áudio pode ser revertida em escritura e escrita novamente, o que demonstra, de certo modo, a prioridade da escritura e escrita na época em que vivemos, ou de uma arquiescritura, mesmo para aqueles que preferem áudio em vez de texto, por não saberem que um áudio é um texto e não apenas porque é enviado pela Internet atualmente. Os programas de computador fazem hoje o que os discos e fitas cassetes de áudio e vídeo já faziam nos primórdios da comunicação moderna nos quais há ao mesmo tempo uma voz e escritura, fala e escrita. Pode-se dizer que estes aparelhos são apenas de reprodução da voz e fala, ou ainda, da visão, isto é, aparelhos de escritura e escrita delas, mas se eles devem repetir fielmente a produção da voz, da fala e da visão, eles devem ser, portanto, idênticos, ou iguais a elas em termos de produção. Neste sentido, eles não apenas reproduzem numa escritura e escrita, eles expressam identicamente a voz, fala e visão na escritura, escrita, no vídeo, e, por fim, são o mesmo em diferença, como num áudio, vídeo, audiovisual, ou na différance.
Por fim, podemos dizer que o orientando Prof. Cerginho, com C e não S, como se deve escrever "corretamente", ao defender seu audiodoutorado, ou doutoráudio como dizemos aqui, demonstra como está antenado com a época atual que é a da escritura, ou arquiescritura, a qual Derrida se refere. Mais ainda, está antenado com os problemas de inclusão na universidade daqueles que, hoje em dia, preferem mandar áudio do que falar, ou falar por telefone, ou escrever um texto como se faz nas redes sociais e se faz aqui. Não há nenhum problema nisso, até porque, como se disse, um áudio, por ser também um texto, pode ser enviado e transcrito, inclusive por Whatsapp para seu orientador Craque Daniel, de modo que sua crítica ao orientando também não procede neste sentido. Um doutoráudio é, ademais, uma forma inclusiva de todos aqueles que não tem habilidade com a escrita e podem defender uma tese falando em vez de escrevendo.
E é, enfim, deste modo que se faz e se defende uma tese! Uma tese que não pode, enfim, ser apenas escrita, tem que ser falada, tem que ser ouvida na voz daquele que fala seu pensamento.

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