Por uma escola sem políticos
Uma dor profunda é o que descreve minha tristeza em saber da humilhação pública que o professor Igor Mascarenhas sofreu no Facebook pelos Revoltados ON LINE que por uma melhoria na "educação" defende a censura não simplesmente de professores, mas de todos os estudantes e de toda a sociedade que aprende com eles, pois a censura de um professor é impedir que pessoas também se manifestem a partir do que ele diz, a favor ou contra, algo que não vão poder fazer, apenas repetir o que ele disser, sem terem a liberdade de expressar sua opinião, no caso, o que disserem os professores que não defendem a política que os revoltados defendem.
Lembro-me agora de uma cena, a única que assisti de Game of Thrones, por acaso, quando uma mulher desce uma escadaria quase infinita e toda nua ouvindo os gritos de "vergonha" e sendo agredida pela população em sua volta não consigo parar na semelhança que há entre esta cena com a situação do professor Igor. Não sei quem é a mulher, pois não assisto Game of Thrones, assim como não conheço o professor Igor, mas ver como as pessoas numa Idade Média representada na cena humilham publicamente alguém daquela forma e ver como pessoas fazem o mesmo com Igor em redes sociais, é algo somente explicável pelo fascínio que pessoas como os Revoltados ON LINE tem pela violência contra aqueles com os quais não concordam. Não importa, neste caso, os motivos pelos quais as pessoas humilham uma ou outra, mas o desejo de humilhar, o máximo que puderem, com palavras, com ações, até que a pessoa se sinta a pior pessoa do mundo.
Minha dor, porém, não pára por aí, ao saber que o nome "revoltados on line" representa hoje milhões de pessoas no mundo chamados não por acaso de "trolls", um "monstro" mítico escandinavo "maldoso e estúpido" cujo único objetivo é despertar e disseminar o ódio e a raiva em todos, como é o caso do que fizeram os revoltados ao humilharem o professor Igor ao defenderem uma "escola sem partido". O fato de deputados de Alagoas terem aceitado esta ideia e não verem as consequências óbvias disto que é raiva manifesta pelos defensores da escola sem partido e que desperta senão a raiva dos indignados contra isto é algo abominável, pois uma escola sem partido é já uma ideia que vai contra si própria já que ela mesma é claramente a defesa de partidos, no caso, dos partidos de direita e que não são comunistas como se pode perceber claramente na página dos revoltados. Ou seja, tanto os revoltados como os políticos defendem algo contra eles mesmos, contra os partidos, contra as opiniões, contra a liberdade de expressão, o que isto somente é explicável por aquilo que produz minha maior dor como filósofo neste momento, perceber a "ignorância" das pessoas que defendem a escola sem partido como proposta justamente de "educação", a ignorância no duplo sentido que esta palavra tem para muitos e cuja relação é inevitável: a ignorância, como falta de saber, e a ignorância como ação "maldosa e estúpida", justamente senão pela falta de saber, pois quando não há argumentos, usa-se a força para se obter o poder.
Uma ignorância que ficou célebre na frase "Só sei que nada sei" de Sócrates, há 2.400 a. C., que muitos repetem sem perceberem o sentido de profunda sabedoria que ela representa, que é a de saber que a ignorância é aquilo que impede toda e qualquer virtude, isto é, que impede toda e qualquer ação que faça o bem para si e para os outros, e que saber que é ignorante é saber da deficiência de sua condição e, sabendo dela, buscar algo melhor para si e para os outros. Algo que os revoltados com a educação e os políticos que servem a eles não querem saber e, não querendo, propagam a ignorância como falta de saber, maldade e estupidez como princípio da educação numa escola sem partido. Que uma proposta como esta passe pela ignorância dos deputados e dos revoltados, não é algo a se temer, mas que as pessoas fechem deliberadamente os olhos para o que está acontecendo e que a Justiça não faça nada para impedir o mais rapidamente isto, é um futuro temeroso que devemos nos colocar contra o máximo possível, pois não está em questão simplesmente neste caso, a ideia de uma escola sem partido, mas a de uma escola também sem nenhuma discussão de gênero, nenhuma discussão sobre minorias sociais, nenhuma discussão sobre problemas econômicos brasileiros, principalmente em relação às classes sociais mais pobres, nenhuma discussão, enfim, política na escola.
Uma escola sem partido, neste sentido, é a vitória dos trolls sobre todos aqueles que eles humilham, uma vitória dos políticos que não sabem nada de política que tem a virtude como necessária e imprescindível e não os benefícios e privilégios que os políticos defendem, é a vitória da ignorância dos políticos e dos trolls sobre a educação dos professores. Se muitos defendem hoje uma escola sem partidos, algo de que a escola não precisa é de políticos que destroem toda e qualquer perspectiva educacional hoje no país com sua corrupção, com seu descaso pelo dinheiro público, com suas obras mal feitas, com sua política de censura a temas sobre questão de gênero e de sexo, e políticos que defendem uma escola sem partido, isto é, sem opiniões, sem democracia e que é contra todos os benefícios que a escola pode produzir hoje para a sociedade através do saber dos professores que são como estrelas na terra, aquelas que realizam desejos e que fazem as pessoas sonharem com um mundo melhor para todos e não apenas para alguns, aqueles que querem desperta o amor e alegria de se educar em vez do ódio e da raiva celebrando a ignorância, aqueles que brilham com sua cadência para que outros encontrem no seu brilho, algo em que acreditar.
Lembro-me agora de uma cena, a única que assisti de Game of Thrones, por acaso, quando uma mulher desce uma escadaria quase infinita e toda nua ouvindo os gritos de "vergonha" e sendo agredida pela população em sua volta não consigo parar na semelhança que há entre esta cena com a situação do professor Igor. Não sei quem é a mulher, pois não assisto Game of Thrones, assim como não conheço o professor Igor, mas ver como as pessoas numa Idade Média representada na cena humilham publicamente alguém daquela forma e ver como pessoas fazem o mesmo com Igor em redes sociais, é algo somente explicável pelo fascínio que pessoas como os Revoltados ON LINE tem pela violência contra aqueles com os quais não concordam. Não importa, neste caso, os motivos pelos quais as pessoas humilham uma ou outra, mas o desejo de humilhar, o máximo que puderem, com palavras, com ações, até que a pessoa se sinta a pior pessoa do mundo.
Minha dor, porém, não pára por aí, ao saber que o nome "revoltados on line" representa hoje milhões de pessoas no mundo chamados não por acaso de "trolls", um "monstro" mítico escandinavo "maldoso e estúpido" cujo único objetivo é despertar e disseminar o ódio e a raiva em todos, como é o caso do que fizeram os revoltados ao humilharem o professor Igor ao defenderem uma "escola sem partido". O fato de deputados de Alagoas terem aceitado esta ideia e não verem as consequências óbvias disto que é raiva manifesta pelos defensores da escola sem partido e que desperta senão a raiva dos indignados contra isto é algo abominável, pois uma escola sem partido é já uma ideia que vai contra si própria já que ela mesma é claramente a defesa de partidos, no caso, dos partidos de direita e que não são comunistas como se pode perceber claramente na página dos revoltados. Ou seja, tanto os revoltados como os políticos defendem algo contra eles mesmos, contra os partidos, contra as opiniões, contra a liberdade de expressão, o que isto somente é explicável por aquilo que produz minha maior dor como filósofo neste momento, perceber a "ignorância" das pessoas que defendem a escola sem partido como proposta justamente de "educação", a ignorância no duplo sentido que esta palavra tem para muitos e cuja relação é inevitável: a ignorância, como falta de saber, e a ignorância como ação "maldosa e estúpida", justamente senão pela falta de saber, pois quando não há argumentos, usa-se a força para se obter o poder.
Uma ignorância que ficou célebre na frase "Só sei que nada sei" de Sócrates, há 2.400 a. C., que muitos repetem sem perceberem o sentido de profunda sabedoria que ela representa, que é a de saber que a ignorância é aquilo que impede toda e qualquer virtude, isto é, que impede toda e qualquer ação que faça o bem para si e para os outros, e que saber que é ignorante é saber da deficiência de sua condição e, sabendo dela, buscar algo melhor para si e para os outros. Algo que os revoltados com a educação e os políticos que servem a eles não querem saber e, não querendo, propagam a ignorância como falta de saber, maldade e estupidez como princípio da educação numa escola sem partido. Que uma proposta como esta passe pela ignorância dos deputados e dos revoltados, não é algo a se temer, mas que as pessoas fechem deliberadamente os olhos para o que está acontecendo e que a Justiça não faça nada para impedir o mais rapidamente isto, é um futuro temeroso que devemos nos colocar contra o máximo possível, pois não está em questão simplesmente neste caso, a ideia de uma escola sem partido, mas a de uma escola também sem nenhuma discussão de gênero, nenhuma discussão sobre minorias sociais, nenhuma discussão sobre problemas econômicos brasileiros, principalmente em relação às classes sociais mais pobres, nenhuma discussão, enfim, política na escola.
Uma escola sem partido, neste sentido, é a vitória dos trolls sobre todos aqueles que eles humilham, uma vitória dos políticos que não sabem nada de política que tem a virtude como necessária e imprescindível e não os benefícios e privilégios que os políticos defendem, é a vitória da ignorância dos políticos e dos trolls sobre a educação dos professores. Se muitos defendem hoje uma escola sem partidos, algo de que a escola não precisa é de políticos que destroem toda e qualquer perspectiva educacional hoje no país com sua corrupção, com seu descaso pelo dinheiro público, com suas obras mal feitas, com sua política de censura a temas sobre questão de gênero e de sexo, e políticos que defendem uma escola sem partido, isto é, sem opiniões, sem democracia e que é contra todos os benefícios que a escola pode produzir hoje para a sociedade através do saber dos professores que são como estrelas na terra, aquelas que realizam desejos e que fazem as pessoas sonharem com um mundo melhor para todos e não apenas para alguns, aqueles que querem desperta o amor e alegria de se educar em vez do ódio e da raiva celebrando a ignorância, aqueles que brilham com sua cadência para que outros encontrem no seu brilho, algo em que acreditar.
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